quinta-feira, 8 de novembro de 2012

A Cheia de 2012 e seus resultados para a economia do Amazonas

Introdução

As enchentes e as estiagens na Amazônia são acontecimentos naturais, periódicos e comuns. Chama a atenção, contudo, a modificação a cada ano da intensidade e do espaço de tempo desses episódios. O auge das enchentes é registrado entre os meses de maio e julho, liderado pelo regime do seu rio principal - o Amazonas, que ultimamente tem-se apresentado de forma flagelante na maior bacia hidrográfica do globo.
Segundo pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) em parceria com o Instituto Max Planck de Química (MPIC), a cheia de 2012 foi a mais severa já registrada no Amazonas, com seu nível total registrado, em 1° de junho, de 29,97m[1].
Do início de março até final de maio, o Amazonas já tinha registrado níveis recordes para esse período do ano desde que os dados são levantados no Porto de Manaus (ano de 1903). “Nunca no início de março o rio foi tão alto quanto esse ano. Como temos uma La Niña moderada estabelecida no Pacífico Equatorial, este fenômeno contribuiu para o aumento das chuvas na região. Isso fez o rio encher de uma forma muito rápida. O nível do rio no início do ano estava na média histórica e atingiu em dois meses um recorde”, explicou Jochen Schöngart que realiza pesquisa sobre as cheias desde 2005 pelo MPIC em parceria com o Inpa[2].  O pesquisador alertou que o aumento de chuvas (durante La Niña) e diminuição de chuvas (durante El Niño) nas amplas cabeceiras do rio Solimões e seus afluentes resultam, respectivamente, em cheias mais severas e cheias mais fracas na região da Amazônia Central. Ele acrescenta que, analisando a série temporal do Porto de Manaus, observou-se que nos últimos 25 anos as cheias indicaram uma leve tendência de aumento e as secas tenderam a ser mais severas. Com 110 anos de dados da série temporal em Manaus, o pesquisador afirma que esse tempo ainda não é suficiente para entender a variabilidade natural do ciclo hidrológico e dos fatores externos que influenciam o regime.
O ano de 2012, assim, entra para a história como o ano da maior cheia já ocorrida no Estado, quando o rio Negro ultrapassa em 18 cm os registros de 2009, considerada a enchente recorde até então. Esse fenômeno deixou submersa a orla da capital, vindo a atingir bairros que ficam próximos à margem do rio, desestruturando, social e economicamente, milhares de famílias. Assim como Manaus, todo o Estado do Amazonas sentiu o impacto físico, social e principalmente econômico da nova cheia histórica. Segundo a Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror)[3], os prejuízos amargados na agricultura e pecuária foram catastróficos.
Segundo o levantamento das perdas agrícolas da enchente, a cultura da mandioca foi a mais prejudicada, com um volume de perda calculado em mais de R$ 19 milhões. Na sequência, a banana (mais de R$ 13,3 milhões) e o maracujá (mais de R$ 10,9 milhões). Produtos como hortaliças, fibras (juta e malva), mamão, feijão, açaí, graviola e as criações de animais também foram prejudicados.
Os municípios mais afetados foram Tonantins, Fonte Boa, Tefé, Boca do Acre, Borba, Careiro da Várzea, Codajás, Manicoré, Manacapuru, Manaus, Coari, Itacoatiara e Maués. Em relação à pecuária, o município de Parintins foi o mais atingido. Os dados do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (Idam) apontam que Careiro da Várzea,  Anori, Anamã e Barreirinha tiveram perda total de suas produções agrícolas.
Na capital amazonense, cento e quarenta e cinco lojistas tiveram seus estabelecimentos atingidos pelas águas e quase 50% desses empresários fecharam as portas, causando demissões de mais de 200 trabalhadores[4]. Os comerciantes que persistiram em manter as portas abertas afirmaram que o movimento de consumidores despencou para menos da metade.
Diante do exposto, o objetivo deste artigo é identificar as consequências da enchente para a economia do Estado, indicando alternativa para minimizar os efeitos economicamente negativos que ela causa.
A metodologia adotada para atingir o objetivo mencionado foi de coleta de informações em sites oficiais de órgãos da Administração Pública, diários oficiais, sites de notícias e artigos acadêmicos apresentados em congressos. Todas as fontes estão disponíveis na Internet para consulta.
Para cumprir seu objetivo, este artigo está organizado da seguinte forma: primeiramente, apresentaremos dados de quanto e como a economia amazonense sofreu com a cheia de 2012, incluindo a agropecuária, comércio e indústria; então, apontaremos como, após as grandes cheias e vazantes, os recursos federais têm sido usados; e, finalmente, indicar o que a história administrativa do Amazonas tem a ver com o resultado da cheia de 2012 para a economia estadual.

Economia amazonense

A economia do Amazonas tem como uma de suas bases a produção de alimentos como hortaliças, frutas e verduras, fibras, as olarias, além do mercado de peixes (a cheia causou a escassez de algumas espécies).
Com o rio Negro chegando à cota de 29,97m, regiões do Estado utilizadas para o plantio e pecuária ficaram alagadas comprometendo a produção, ocasionando aumento no preço dos produtos.
Segundo a Sepror, a agropecuária acumulou um prejuízo de mais de R$100 milhões. Como o Estado consome muitos produtos alimentícios - macaxeira, farinha de mandioca, banana, mamão entre outros -, e o plantio dessas culturas se dá nas várzeas – terras baixas – o cultivo foi bastante afetado com a cheia do rio Negro, bem como a produção de fibras. Devido às perdas, tornou-se mais desleal a disputa com as fibras provenientes da Índia.
Na pecuária, o município que mais sofreu prejuízos foi Parintins, que possui, segundo a Federação da Agricultura e Pecuária do Amazonas (Faea), mais de 110 mil cabeças de gado - o Estado em geral possui cerca de 380 mil. Com o alto nível do rio, os pecuaristas tiveram dificuldades de alimentar o gado, assim como na criação de galinhas e porcos.
Outro setor da economia bastante prejudicado foi o das olarias – fábrica de louça de barro, telhas, tijolos entre outros – que se concentram principalmente nos municípios de Iranduba e Manacapuru. Essas fábricas ficam próximas às margens dos rios, e utilizam alguns canais para resfriamento dos fornos. Em razão da cheia, esses canais transbordaram, alagando e forçando olarias a diminuir drasticamente sua produção. Houve também a falta de  insumos para queima, como serragem e cavaco[5]. O reflexo pôde ser visto no preço: em Manaus, o tijolo chegou ao consumidor até 65% mais caro.
O Sindicato da Indústria de Olaria do Amazonas contabilizou um prejuízo entre R$ 7 e 10 milhões no setor, e viu seus faturamentos caírem em mais ou menos 30% no primeiro semestre. Sofreram também os trabalhadores. Alguns perderam seus empregos, embora com promessa de readmissão assim que as produções voltassem ao normal; já outras fábricas ofereceram férias coletivas.

Comércio em Manaus: consequências da cheia 2012

No Amazonas, mais de 80% dos municípios foram afetados pela cheia dos rios. São quase 3,3 milhões de pessoas em todo o Estado, trazendo prejuízos na produção agrícola, no Pólo Industrial de Manaus, dentre outros[6].

Centro comercial de Manaus

No centro comercial de Manaus, ruas foram interditadas, pontos turísticos alagados – como, por exemplo, a Alfândega - estabelecimentos fechados sem condições de comercializar seus produtos, diminuindo o fluxo de pessoas e, consequentemente, a circulação de capital, aumentando o desemprego e o preço dos produtos.
A invasão da água no centro da cidade trouxe externalidades[7] negativas, dificultando o acesso, tanto para o consumidor como para o abastecimento das lojas. Os consumidores, então, passaram a migrar para locais de fácil acesso, trazendo externalidades positivas, principalmente para os mercados dos bairros. A expectativa era de que os consumidores voltassem às compras no centro de Manaus logo após as enchentes, mas, talvez por falta de informação, isso não ocorreu[8]. Os consumidores não sabiam se a limpeza fora concluída, se teriam riscos com buracos, se as lojas estariam reestruturadas e, principalmente, quando a área do Terminal da Praça da Matriz seria reativada, já que a cheia causou fissuras nas galerias construídas no subsolo, prejudicando vários comerciantes que têm suas lojas nas proximidades. Consumidores e empresários do comércio, que costumavam vir a Manaus do interior do Estado em busca de produtos para consumo próprio ou para revenda, cancelaram suas viagens. Outro ponto importante é a cesta básica dos trabalhadores de Manaus, que, em março, comprometeu 45% do salário mínimo, passando a ser a terceira cesta mais cara das capitais e, em junho, passou a ter a segunda mais cara do País. 
A popular feira da Manaus Moderna também teve suas perdas, uma vez que a maior parte de seus clientes vem do interior do Estado. Com baixas nas vendas[9] de aproximadamente 70%, os atacadistas cortaram despesas e empregos. Outros deram férias a seus funcionários.
O abastecimento de alimentos da área metropolitana de Manaus também foi ameaçado. Os ribeirinhos, principais produtores de hortaliças e frutas, viram suas várzeas serem alagadas pela cheia, causando-lhes prejuízo. É da várzea que o homem do interior gera sua renda e alimenta sua família. Mesmo quando o nível do rio desce, o prejuízo é maior por causa dos recursos que terão de ser injetados para fomentar a produção, uma vez que as águas negras, pobres em nutrientes, são responsáveis pela perda temporária de fertilidade durante a vazante.
No caso dos materiais de construção como areia, seixo e tijolo, houve alta de preço devido à escassez da produção.
O comércio não traçou, antecipadamente, estratégias para diminuir as perdas na capital e no interior. Durante as alagações, para evitar que trabalhadores fossem demitidos, grupos de empresários criaram uma alternativa provisória. Um projeto emergencial para abertura de ruas para beneficiar os lojistas foi implantado com aprovação dos órgãos de planejamento urbano e trânsito de Manaus[10].
Após as enchentes, representantes da Prefeitura de Manaus e do comércio reuniram- se em busca de soluções para o centro da cidade. Como resultado do encontro, foi idealizado um projeto prevendo a revitalização, restauração, reurbanização, construção e requalificação da área central da cidade para atrair o consumidor, tanto da capital como do interior do Amazonas. No entanto, não há data marcada para o lançamento desse projeto. 

Indústrias

Nas atividades industriais, houve uma pequena queda principalmente na oferta de mão de obra do setor, que já apresentava dificuldades para contratações desde o início do ano. De acordo com entrevista do assessor econômico da Federação das Indústrias do Amazonas ao Portal Amazônia, Gilmar Freitas, publicada em 24 de abril deste ano, para não prejudicar os resultados do Pólo Industrial de Manaus, autoridades, tanto federais como estaduais, devem procurar soluções viáveis para impedir problemas no recebimento, armazenagem e liberação de mercadorias, evitando, assim, prejuízos para as indústrias, nos seus lucros, e para governo, federal e estadual, na arrecadação de impostos.
Verificamos que a indústria não foi afetada diretamente, mas houve complicações quanto à liberação de insumos, já que era preciso liberação de notas fiscais por parte da Receita Federal que teve a sede alagada e a alfândega no porto também afetada pela cheia. Devido à subida das águas, a Receita alterou o local de atendimento para continuar prestando serviços.

Recursos federais para auxílio das vítimas

No final de fevereiro de 2012, houve a decretação de estado de emergência no Estado do Amazonas, reconhecendo a situação de calamidade pública e definindo procedimentos para a viabilização das ações de auxílio às vítimas da cheia desse ano, que atingiria níveis máximos na história.
Desde o decreto de estado de emergência até o fim da enchente no Amazonas – abrangendo as populações das cidades e comunidades banhadas pelos rios Negro, Solimões, Madeira e Amazonas - , foram liberados mais de R$25 milhões pelo governo federal para execução de ações de socorro, assistência às vítimas e reestabelecimento de serviços essenciais - recursos aplicados em medidas emergenciais que se repetem durante grandes cheias e grandes vazantes, frequentes desde 1999.
Apesar da frequência com que esses fenômenos naturais têm acontecido e dos impactos financeiros que têm causado, não têm sido adotadas ações de prevenção.
A dinâmica da enchente – dezembro a junho – e da vazante – julho a dezembro, é conhecida pela população ribeirinha - formada por pequenos produtores naturais -,  há séculos, obrigada a recomeçar a cada fenômeno, acostumada às regras desse mercado, impostas por limites naturais. Há tempos, também, já é possível prever alterações alarmantes nesse ciclo dos rios amazônicos. Um ano antes desta última enchente, por exemplo, o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) alertou sobre a possibilidade de uma cheia histórica em 2012[11]. No entanto, nada parece suficiente para que o poder público tome atitudes preventivas.
A história recente não convenceu os responsáveis por políticas públicas a agir: grandes vazantes em 1999, 2005 e 2010; enchentes desastrosas em 2009 e 2012; e em todos esses anos, houve apenas o desembolso de milhões para auxílio das vítimas.
Em dezembro de 2008, foi criado[12] o Subcomando de Ação de Defesa Civil - Subcomadec, órgão instituído para “articular, coordenar e gerenciar as ações de Defesa Civil no Estado do Amazonas e implementar programas de prevenção, preparação, resposta e reconstrução das áreas atingidas por desastres naturais ou provocados pelo homem” [13], com orçamento de mais R$ 1,7 milhão. Em 2009, ano da então maior cheia no Amazonas, o Estado foi obrigado a desembolsar R$ 208 milhões em ajuda humanitária e reconstrução[14].  O orçamento do Subcomadec subiu para R$ 3,1 milhões no ano seguinte. Devido à vazante severa de 2010, mais recursos foram aprovados para 2011, totalizando R$ 3,4 milhões no orçamento daquele ano – mas apenas R$ 1,3 milhão para serem gastos em prevenção e preparação para desastres naturais.
Ainda assim, houve chance de planejar e orçamento suficiente para o Estado agir preventivamente. Em 2012, porém, e apesar do alerta do CPRM, o orçamento sofreu o corte de 66%, caindo para R$ 1,5 milhão – deles somente R$ 570 mil para prevenção e desastres. O secretário-executivo do Subcomadec, em entrevista ao Jornal A Crítica de 5/6/12, negou que o corte orçamentário em sua pasta tivesse atrapalhado os trabalhos, declarando que a maior parte das ações de Defesa Civil são executadas com recursos federais[15].
Nota-se que não adianta haver tecnologia que preveja os desastres, nem orçamento para ser investido em prevenção, o estado de emergência, a fim de conseguir a transferência de volumosos recursos federais para uso durante um ano, acaba sendo a única medida tomada pelo governo estadual e seguida pelas administrações públicas dos municípios [16].
A situação de emergência é o reconhecimento legal pelo Poder Executivo de situação anormal provocada por desastres com danos suportáveis e superáveis e, a calamidade pública, situação em que há risco de incolumidade e à vida de seus integrantes[17]. Sendo assim, as razões para que o Executivo reconheça-as têm a ver com facilidades em receber recursos, contratar e efetuar pagamentos, o que em situações normais é mais burocrático e demorado.
Enfim, os recursos federais acabam sendo aplicados em situações emergenciais pontuais, sem gerar prevenção e, muitas vezes, viciando o sistema de licitação pública. Contratam-se serviços e compram-se bens de empresas ou pessoas conhecidas, como forma de obter alguma vantagem econômica.  Além disso, essas medidas mascaradas, objetivando diminuir o sofrimento dos afetados pelos desastres, acabam sendo usadas realmente para promoção política do administrador público até a próxima grande cheia ou vazante.

Questão histórica

Os problemas enfrentados atualmente são resultado da falta de planejamento social e da infraestrutura urbana na história do Estado. Por exemplo, as galerias de esgoto, localizadas no centro da capital amazonense, foram criadas há mais de um século e a estrutura visava a suprir uma população 90 vezes menor que a atual. Durante décadas, nenhuma reforma foi feita para adequar essas galerias ao número atual de habitantes.
Na década de 60, tivemos a implantação da Zona Franca de Manaus. A partir daí, Manaus sofreu um aumento demográfico significativo: migração de pessoas, principalmente vindas do interior do Estado, atraídas por emprego, causando o êxodo rural. A cidade não tinha estrutura para atender a nova população. Os novos e numerosos moradores, acostumados à realidade do interior, tiveram de acostumar-se com o ritmo urbano, aglomerando-se em palafitas na beira dos igarapés ou em áreas desmatadas, desassistidos por serviços públicos básicos, cujas melhorias não acompanhavam o rápido crescimento populacional.
Ao longo do tempo, os problemas decorrentes da explosão demográfica em Manaus agravaram-se e, mesmo que tardiamente, foram experimentadas soluções. Uma delas, para tornar a cidade mais atraente visualmente, eliminar completamente a sujeira nos igarapés e aumentar a qualidade de vida das pessoas que sofriam com os alagamentos dessas áreas em épocas de cheias, foi a retirada dos moradores das proximidades dos igarapés. Para tanto, começou a ser implantado o Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus (Prosamim), que consiste em alocar os moradores dessas áreas para outras áreas da cidade e, segundo o anunciado nas propagandas à época, revitalizar igarapés. Porém, apesar de criticado por engenheiros, o programa foi levado adiante e o aterramento de parte dos igarapés, pode trazer transtornos em breve, como o transbordamento das águas, caso se agravem as grandes cheias do Negro.
Manaus serve de exemplo, porém não é apenas esse município amazonense que sofre com a ausência de planejamento.  A cheia histórica de 2012 tornou os defeitos em questões de políticas públicas mais visíveis. O interior, menos presente na pauta dos jornais, também ficou em estado de calamidade pública em função de áreas alagadas, agrícolas e urbanas, como foi apresentado neste artigo.
Ademais, apesar de esse evento histórico – e também de outros anteriores - virar manchete e ter repercussões climáticas e financeiras no resto do país, a resposta oficial, por parte dos governos locais, limitou-se a ações emergenciais e paliativas, sem considerar previsões de agravamento anteriores a esta cheia e, possivelmente, nas próximas enchentes e vazantes.
Considerando que o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) é único com metodologia de previsão de eventos de cheia operando e que tal metodologia é restrita a Manaus, comprovamos que os demais municípios amazonenses continuarão sujeitos à sorte de seus habitantes e ao repasse de verbas federais quando do estado de emergência.

(Artigo apresentado na disciplina Leitura e Produção de Textos em Economia, ministrada pelo Prof. Msc. Salomão Franco Neves, como parte da segunda avaliação da disciplina.)                                                                                                                               


REFERÊNCIAS

A Crítica.com. Estudo do Inpa prevê uma das 10 maiores cheias já registradas no Amazonas. Disponível em:<http://acritica.uol.com.br/amazonia/Amazonia-Amazonas-Manaus-estudo-Inpa-aponta-cheia-maiores-registradas_0_662333837.html >. Acesso em: 18 ago.2012.
A Crítica.com. Fenômenos Naturais:Tragédias aumentam; orçamento diminui. Disponível em: < www.acritica.com>. Acesso em: 20 ago 2012.
A Crítica.com. Feirantes da Manaus Moderna afetados pela cheia. Disponível em: <www.acritica.com/manaus >. Acesso em: 15 abr. 2012.
BARROS, Cimone. Produção em olarias do AM está em baixa durante a cheia dos rios. Disponível em: < http://acritica.uol.com.br/noticias/Manaus-Amazonas-amazonia-Olarias-AM-baixa-producao-devido_0_698930107.html > Acesso em: 19 ago 2012.
CREA-AM. Cheia no AM afeta agropecuária com prejuízos de mais de R$ 100 milhões . Disponível em: < http://www.crea-am.org.br/src/site/noticia.php?id=2143>. Acesso em: 16 ago 2012.
Defesa Civil no Amazonas. Disponível em: <http://www.defesacivil.am.gov.br/pagina/defesa-civil-no-amazonas/>. Acesso em: 25 set 2012.
Ecoamazônia. 83% do Amazonas sofre as consequências da maior cheia da história. Disponível em: <http://www.ecoamazonia.org.br/2012/05/83-amazonas-sofre-consequencias-maior-cheia-historia/>. Acesso em: 16 mai. 2012. 
Licenciamento Ambiental em Mato Grosso do Sul. Conceito de externalidades. Disponível em: < http://www.licenciamentoambiental.eng.br/conceito-de-externalidades/>. Acesso em: 20 ago 2012.
MAGNETTI, Renata. Rio Negro bate marca histórica de cheia. < http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,rio-negro-bate-marca-historica-de-cheia-,873932,0.htm > . Acesso em: 19 ago 2012.
Manaus. Decreto nº 1565, de 11 de maio de 2012. Define procedimentos para implementação de ações de auxílio às vítimas da enchente na cidade de Manaus. Diário Oficial do Município de Manaus. 11 mai 2012. Seção 1.
NOTAS Jurídicas. Minas Gerais: FAEMG SENAR, 2007.
Portal Amazônia. Indústria e comércio temem prejuízos por conta da cheia no Amazonas.  Disponível em: <http://www.portalamazonia.com.br/editoria/atualidades/industria-e-comercio-temem-prejuizos-por-conta-da-cheia-no-amazonas/>. Acesso em :24 abr 2012.
Portal Amazônia. Rio Negro atinge maior cheia da história do Amazonas. Disponível em: < http://www.portalamazonia.com.br >. Acesso em: 14 ago 2012.
Prefeitura de Manaus. Planejamento Urbano. Disponível em: <www.manaus.am.gov.br/category/planejamento-urbano/>. Acesso em: 15 ago 2012.


[1] De acordo com a pesquisa, a média prevista era de 29,67m (margem de erro de 29,29-30,05 m), apenas 10 cm abaixo que a maior cheia já registrada em 2009 (29,77m).
[2] A crítica.com. Estudo do Inpa prevê uma das 10 maiores cheias já registradas no Amazonas. Disponível em:<http://acritica.uol.com.br/amazonia/Amazonia-Amazonas-Manaus-estudo-Inpa-aponta-cheia-maiores-registradas_0_662333837.html >. Acesso em: 18 ago.2012.
[3] CREA-AM. Cheia no AM afeta agropecuária com prejuízos de mais de R$ 100 milhões . Disponível em: < http://www.crea-am.org.br/src/site/noticia.php?id=2143>. Acesso em: 16 ago 2012.
[4] Portal Amazônia. Rio Negro atinge maior cheia da história do Amazonas. Disponível em: < http://www.portalamazonia.com.br >. Acesso em: 14 ago 2012.
[5] Lascas de madeira.
[6] Ecoamazônia. 83% do Amazonas sofre as consequências da maior cheia da história. Disponível em: <http://www.ecoamazonia.org.br/2012/05/83-amazonas-sofre-consequencias-maior-cheia-historia/>. Acesso em: 16 mai. 2012. 
[7] As externalidades são os efeitos colaterais da produção de bens ou serviços sobre outras pessoas que não estão diretamente envolvidas com a atividade. Em outras palavras, as externalidades referem-se ao impacto de uma decisão sobre aqueles que não participaram dessa decisão. As externalidades podem ter efeitos positivos ou negativos, isto é, podem representar um custo para a sociedade, ou podem gerar benefícios à mesma. (In: http://www.licenciamentoambiental.eng.br/conceito-de-externalidades/. Acesso em: 20 ago 2012.)
[8] Portal Amazônia. Indústria e comércio temem prejuízos por conta da cheia no Amazonas.  Disponível em: <http://www.portalamazonia.com.br/editoria/atualidades/industria-e-comercio-temem-prejuizos-por-conta-da-cheia-no-amazonas/>. Acesso em :24 abr 2012.
[9] A Crítica.com. Feirantes da Manaus Moderna afetados pela cheia. Disponível em: <www.acritica.com/manaus >. Acesso em: 15 abr. 2012.
[10] Prefeitura de Manaus. Planejamento Urbano. Disponível em: <www.manaus.am.gov.br/category/planejamento-urbano/>. Acesso em: 15 ago 2012.
[11] A Crítica.com. Fenômenos naturais:Tragédias aumentam; orçamento diminui. Disponível em: www.acritica.com. Acesso em: 20 ago 2012.
[12]  Lei Estadual no. 3.330, de 23 de dezembro de 2008.
[13] Defesa Civil no Amazonas. Disponível em: < http://www.defesacivil.am.gov.br/pagina/defesa-civil-no-amazonas/>. Acesso em: 25 set 2012.
[14] A Crítica.com. Fenômenos naturais:Tragédias aumentam; orçamento diminui. Disponível em: www.acritica.com. Acesso em: 20 ago 2012.
[15] Ibidem.
[16] Entre as ações definidas em decreto, a concessão de auxílio de R$ 600 às vitimas cadastradas pela Subsecretaria Municipal de Defesa Civil. (Manaus. Decreto no 1565, de 11 de maio de 2012. Define procedimentos para implementação de ações de auxílio às vítimas da enchente na cidade de Manaus. Diário Oficial do Município de Manaus. 11 mai 2012. Seção 1).
[17] NOTAS Jurídicas. Minas Gerais: FAEMG SENAR, 2007.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

O pensamento de Eric Hobsbawn em Veja???? Ah, sim, uma crítica a ele!


No artigo titulado “Foi-se o martelo”, assinado pelo jornalista brasileiro Eurípedes Alcântara, diretor editorial da revista Veja (revista semanal de maior circulação no país), somos levados a repensar as obras do historiador inglês marxista Eric Hobsbawn, morto aos 95 anos no último dia 1º de outubro. O artigo foi publicado em duas páginas na edição 2290 – ano 45 – nº 41, de 10 de outubro de 2012.  (Para ler trechos da matéria online, clique aqui)
Ao invés de produzir um texto de veneração ao historiador, como geralmente acontece após a morte desse importante pensador, o jornalista contribui com um texto crítico sobre aquele que, segundo Alcântara, não faz parte do time inglês de historiadores honestos e sagazes da história contemporânea – rigorosos, originais, honestos. Hobsbawn, para Alcântara, deixou “sua devoção religiosa ao marxismo embaçar sua visão do século XX”.
Durante o texto, o jornalista deixa claro, no entanto, que sua aversão não é direcionada apenas ao historiador, mas aos crentes marxistas (comparando o comunismo ao fanatismo religioso). Para Alcântara, Eric Hobsbawn ”foi um comunista que fez coisas notáveis quando lúcido”. Porém, como é exposto no texto, o historiador teve apenas minutos de lucidez durante a vida. Seus livros seriam a prova de que o historiador não enxergava os próprios erros uma vez que “trazem uma coleção disciplinada, fervorosa e ardente de justificativas das atrocidades comunistas”, que se valiam em “omissões, evasões, contradições e circunavegações”.
Sabemos que a isenção, mesmo em textos científicos, é inexistente. Nunca, no entanto, deve deixar de ser perseguida, sob pena de desqualificar o estudo. Como área das Ciências Humanas, diferentemente das exatas, a História segue a regra da busca inalcançável pela isenção.  
No jornalismo, a regra é a mesma quando da redação de notícias, buscando o equilíbrio na confrontação das fontes. Para os julgamentos, existem recursos como os editoriais, as colunas e os artigos, como esse de Eurípedes Alcântara.
Ao acusar Hobsbawn de partidarismo, o jornalista ofende o trabalho de um dos mais importantes historiadores, cujas obras são referência nos diversos níveis acadêmicos. No entanto, cumpre o papel de articulista, manifestando seu pensamento em texto persuasivo.  A Associação Nacional de História (ANPUH)  não entendeu isso ao repudiar a crítica na página do Facebook da entidade: “Talvez Veja, tão empobrecida em sua análise, imagine o mundo separado em coerências absolutas: o bem e o mal. E se assim for, poderá ser ela, Veja, lembrada como de fato é: medíocre, pequena e mal intencionada”.
Num país democrático, onde há liberdade de pensamento, ambas as manifestações tiveram seu espaço. Na nossa avaliação como estudantes, conhecendo a proposta editorial de Veja, não houve surpresa ao ler um artigo como esse publicado ali.
Nosso contato inicial com o pensamento de Eric Hobsbawn, como calouros de economia, deu-se apenas numa obra (Da Revolução Industrial ao Imperialismo). Na leitura, é possível identificar a ideologia do autor. Quando trata, por exemplo, dos resultados humanos da Revolução Industrial entre 1750 e 1850, e descreve a mudança significativa na vida dos trabalhadores:
“O mesmo não acontecia aos pobres, aos trabalhadores (que, pela própria essência, constituíam a maioria), cujo mundo e cujo estilo de vida tradicionais tinham sido destruídos pela Revolução Industrial, sem que fossem substituídos automaticamente por qualquer outra coisa. É essa desagregação que forma o cerne da questão dos efeitos sociais da industrialização” (p.79).
Porém, trechos como esse, na nossa opinião, não desmerecem sua obra. Até mesmo para o autor da crítica, que certamente foi seu leitor. Eurípedes Alcântara prefere outros a Hobsbawn, mas não ignorou sua obra.  
Quanto à produção de obras que narram a história do século XIX, como a citada acima, o jornalista até elogia o “talento, capacidade de trabalho e domínio das fontes” de Hobsbawn.
O problema para Alcântara tem início nos relatos posteriores quando, para ele, os compromissos ideológicos do inglês estavam acima do dever de relatar a história com objetividade e rigor, omitindo fatos que contradissessem seu credo.
O jornalista cita, como exemplo clássico do contágio ideológico do historiador nas suas obras, a defesa ao ditador soviético Josef Stalin em A Era dos Extremos: “Nas condições existentes nos anos 1930, o que Stalin fez na Rússia, por mais chocante, foi um problema russo, enquanto o que Hitler fez foi uma ameaça para todo o mundo”.
Nessa parte, o articulista acusa o inglês de cumplicidade ao ditador, uma vez que, em 1939, Stalin e Hitler se aliaram para saquear e dividir a Polônia entre eles, que culminou no Massacre da Floresta de Katyn, quando, a mando de Stalin, vinte mil oficiais poloneses foram mortos a tiros de pistola.  Sobre a aliança, Hobsbawn apenas menciona no livro que “a União Soviética se recusou a continuar se opondo a Hitler”.
O autor apresenta ao longo do artigo crimes comunistas que foram praticados, segundo Hobsbawn, por culpa do capitalismo.
Para Eurípedes Alcântara, além de abraçar as loucuras stalinistas, o inglês manteve o pensamento comunista mesmo em questões polêmicas. Para ilustrar sua opinião, o jornalista citou uma entrevista concedida pelo historiador a um canadense na televisão. Quando questionado se o assassinato de 20 milhões de pessoas por Stalin e os 55 milhões a 65 milhões de vítimas de Mao Tse-Tung na China teriam sido justificados caso a utopia comunista tivesse se concretizado, Hobsbawn respondeu que sim.  

domingo, 4 de novembro de 2012

Atividade prática sobre a curva de demanda – 3/4/2012

Produto Fictício: A pílula do conhecimento 

I - A busca da superação ao longo do tempo

Alguns soldados do império romano comiam alho puro, pois acreditavam que lhes dava inspiração (sem falar na prova de coragem que era comer). Entre outros povos, o costume era beber cerveja na expectativa de que o álcool conferisse aos soldados a bravura necessária para o combate. No século XVI, o famoso filósofo Francis Bacon admitidamente consumia uma série de produtos, de tabaco a açafrão, na expectativa de tornar sua mente mais afiada. O escritor Honoré de Balzac, no início do século IX, tomava café para produzir, porque a bebida “afasta o sono e nos dá a capacidade de nos manter por mais tempo no exercício de nosso intelecto”. E Sigmund Freud acreditava que a cocaína pudesse ser um poderoso auxílio para a mente. Mas os estimulantes só entraram na era moderna em 1929, quando o químico Gordon Alles introduziu o uso médico das anfetaminas (para tratar asma e bronquite). Na segunda guerra mundial, tanto os nazistas quanto os aliados distribuíram a droga a seus soldados. (Nogueira, 2009)

II - O mercado do produto

Atualmente o exército dos Estados Unidos subministra aos soldados alguns medicamentos, sendo que o consumo não pode ser recusado por eles. O efeito dessas substâncias aos soldados é um melhor desempenho, maior capacidade de descriminação e reflexos apurados, tornando-se verdadeiras máquinas de matar extremamente eficientes. (Rizzolo, 2009)

Conforme a química evoluiu, as drogas foram se sofisticando, com isso pesquisadores descobriram várias substâncias como a ritalina, concerta, atomoxetina e modafinil que auxiliam tanto no combate a doenças (Alzheimer, Parkinson, esquizofrenia, hiperatividade entre outras), como no aprendizado em estudantes. (Rizzolo, 2009)

Calcula-se que cerca de 7% dos alunos universitários dos Estados Unidos já consomem essas substâncias, e em alguns campi, o consumo pode atingir 25% dos estudantes.

III - A dinâmica da curva da demanda na sala de aula


A ideia de lançar esse produto fictício surgiu devido à proximidade da data da prova de matemática para a turma de calouros de economia. Um produto assim, na hora certa, seria bem recebido pelos estudantes.
A equipe de pesquisadores apresentou o produto ao público, durante a aula de Introdução à Microeconomia, ministrada pela professora Rosana Zau Mafra, em 3 de abril deste ano. Fazem parte dessa equipe os seguintes pesquisadores com suas respectivas funções:

·         Dalcicleia Sabino Ramos, contadora;
·         Edil de Souza Nolorves, gerente de marketing;
·         Luciana Marcela Cativo Almeida, farmacêutica pesquisadora;
·         Rafael Campelo da Cunha, coordenador de estatística;
·         Rúbia Balbi, engenheira química pesquisadora.

Como estratégia, o gerente de marketing da empresa divulgou o folder do produto, descrevendo suas principais características, composição, indicações e vantagens. Destacou-se que o produto é totalmente natural e valoriza as riquezas locais, como açaí, jaraqui, tucumã e guaraná. 

O maior impacto provocado no público aconteceu durante a apresentação dos resultados que o uso da pílula traz para a capacidade de armazenamento do cérebro. Compararam-se os resultados da capacidade cerebral de pessoas que não usam a pílula com aquelas que a usam, por turno, conforme a tabela 1 abaixo:

Tabela 1
*Assim como o corpo, o cérebro também fica cansado, ocasionando na maioria das vezes a dor de cabeça e o “Stress”. São vários os fatores que contribuem para a perda na capacidade de armazenamento à noite, entre eles: o trabalho, o trânsito nas grandes cidades, e o clima.

A receptividade do público foi positiva. Como era esperado, por se tratar de uma inovação tecnológica com aplicação no mundo acadêmico, o público, composto principalmente de estudantes universitários, não demonstrou barreiras na aceitação da ideia da pílula Einstein. Ademais, o nome do produto – Einstein – ajudou no seu marketing. O público, possivelmente, viu os benefícios do produto refletidos na imagem do grande cientista. E quem não quer parecer – intelectualmente – com Albert Einstein?

Como revelado na tabela 2, que mostra a demanda pela pílula por preço apresentado, percebemos que, o convencimento da compra já havia acontecido antes mesmo da primeira oferta, uma vez que houve alta quantidade demandada do produto nesse momento.  Notamos que nem o aumento do preço foi capaz de diminuir substancialmente o interesse pela compra.    



Tabela 2
Os dados da tabela acima foram organizados no gráfico abaixo, apresentando a curva da demanda para a pílula do conhecimento, em 3/4/2012, para os alunos de Introdução à Microeconomia da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Assim ficou a curva da demanda:



3.1 – Folder do Produto (Produto Fictício)
Após anos de estudos, pesquisadores brasileiros do Instituto de Neurocirurgia e Neurologia da Amazônia Ocidental (INAO), encontraram substâncias capazes de melhorar o processamento e armazenamento do cérebro. Essas substâncias, juntas, são capazes de melhorar a assimilação de conteúdo de forma eficiente, facilitando o aprendizado de estudantes, além de diminuir a perda de memória de pessoas que sofrem ou sofreram com esse problema, o caso de pessoas que tiveram Acidente Vascular Cerebral (AVC).
·                    Imagine uma pílula que não causasse efeitos colaterais e que depois de tomá-la seu QI aumentasse vários pontos. Você usaria?
·                    Melhora o desempenho da inteligência!
·                    Você que possui dificuldade de aprendizado nas mais diversas disciplinas. Não perca tempo!
Uma pílula totalmente natural, tendo como composição:
·                    Caroço de Tucumã (substância encontrada no caroço do Tucumã).
·                    Ômega 3, presente no Jaraqui.
·                    Palmito de açaí.
·                    Guaraná.

Einstein - A pílula do conhecimento

REFERÊNCIAS

RIZZOLO, Roelf Cruz. A pílula da inteligência vem aí. Você tomaria? (10 mai 2009) Disponível em : <http://blog.sbnec.org.br/2009/05/a-pilula-da-inteligencia-vem-ai-voce-tomaria/> Acesso em: 14 abr. 2012.

NOGUEIRA, Salvador. A pílula da inteligência (Nov 2009). Disponível em: <http://super.abril.com.br/ciencia/pilula-inteligencia-625149.shtml> Acesso em: 14 abr. 2012.